25 de julho de 2008

Viver:
período de uma dolorosa adaptação
à outra.
Talvez quiséssemos mais,
talvez quiséssemos extrapolar,
talvez quiséssemos tocar o impossível,
o impalpável,
o que de tão real é invisível aos olhos,
de tão verdade incompreensível:
deus talvez,
amor,
a linha fina da sanidade.
Viver,
equilíbrio constante:
de um lado a loucura,
do outro o desconhecido.
Tocar nos dois.
Viver.
Reuni
protagonista e antagonista,
sim e não,
luz e trevas,
positivo e negativo.
Ser humano.
Ser louco.
Ser divino:
deus em potencial.
Demônio a cada dia.

Um comentário:

Raphael Rap disse...

amor,

a linha fina da sanidade.



Belo poema e dou destaque para os dois versos de cima... muito bom...